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Rafael Belincanta

Rafael Belincanta

A Roma do Rafael é…

Algo que lhe surpreende sempre! Mesmo que já tenha passado por um lugar mil vezes, mesmo que esteja em um cubículo que só serve sorvete. É isso que o faz estar aqui, sempre ter (ou ver) algo novo para conhecer nessa garotinha de mais de 2.770 anos.

“Ela é uma convergência de arte, história e natureza. E, no meu caso, de meditação e trabalho – muito trabalho”, comenta Rafael Belincanta, 36 anos, jornalista. Catarinense, morou em Berlim e há oito anos, está em Roma.  E por quê? Olha, a responsa do rapaz é imensa, pois trabalha no Departamento de Comunicação do Vaticano!

Viaje com ele!
Caminho preferido: o Foro Romano! Depois, descer pelo Clivo Argentarium até chegar diante do Arco de Settimio Severo, para admirar o que um dia foi o centro do mundo! Fechar os olhos e viajar no tempo! Então, subo pela via del Tempio di Giove até a Piazza Caffarelli e vejo a Roma de hoje.

Outros ares: Villa Pamphilj! É um passeio constante quando quero dar uma arejada depois de um dia intenso de trabalho. Ou, vou simplesmente para dar um tempo do barulho da cidade, em plena cidade.

Guia gastrô
Roma é: bem amigável aos vegetarianos! Ainda bem!

Tradicional veggie: Tiepolo (na Flaminio). Aconchegante, tipo cozinha romana ‘amiga dos vegetarianos’. Fique de olho nas sugestões do dia e nas batatas recheadas.

Sabor ímpar: Corno D´Africa (Monteverde Novo). Mais de 20 anos de tradição dedicados à Eritréia, a comida étnica que mais me fascina. Vale reservar para ir com os amigos; e rola também se a ideia é uma pedida romântica.

Ainda sobre ‘culinárias do mundo’: Kebab (Piazza Fiume). Um marroquino bacana porque traz pratos típicos muito bons e um chá de menta incrível, tudo isso com um clima árabe certeiro – nada superficial, nem exagerado.
No verão: um clássico da volta da praia é a barraquinha dos “egiziani” (Via Aurelia). Ponto obrigatório para uma salada de frutas e uma bela melancia gelada de Tarquinia – cidadezinha da província de Roma.

Fome de pasta: Da Augusto (Trastevere). É cozinha romana da vovó e você se sente tão bem casa mesmo, que é tipo ‘passa o sal na mesa’, igual acontece em casa. Vá de cacio de pepe com uma rodela de limão – e não o siciliano, o ‘nosso’, de caipirinha!

‘O’ sorvete: o da Cremeria (Via Aurelia)! É do tipo ‘você precisa provar’!

Para a saudade do Brasil: Ginger (Via Borgognona). Tem várias batidas bem gostosas com frutas bem brasileiras como açaí e cupuaçu.


Food & travel brazilian journalist living between São Paulo and Rome!

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